A Matinha do Pici
A extensão da Matinha do Pici, referente à proposta de criação de Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), possui 79,5 hectares.
O ambiente é caracterizado por resquícios de Cerrado, Caatinga e Mata de Tabuleiro - um dos poucos fragmentos que ainda restam da vegetação de tabuleiro em Fortaleza - e se encontra nas imediações do Campus do Pici, pertencente à Universidade Federal do Ceará (UFC).
Ela está localizada no entorno do Açude Santo Anastácio - a área do açude corresponde a uma Área de Preservação Permanente (APP) - já a Área de Proteção Integral, que é onde está prevista a instalação de trilhas para educação ambiental, estudos e pesquisas científicas, possui 20 hectares.
A ARIE
O Projeto de Lei nº 196, de 2011, de autoria do vereador João Alfredo, (PSOL) propõe a criação da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) da Matinha do Pici.
A proposta de criação da ARIE vem da necessidade de conservação do espaço que representa uma parcela importante das áreas verdes de Fortaleza, protegendo assim todos os atributos ecológicos da área, tais como fauna, flora e recursos hídricos, tentando assim, impedir a ação humana que causa a degradação do espaço.
Para além da conservação dos recursos ecológicos, existe a manutenção dos benefícios que essa área promove ao bem estar do ser humano, tais como a brisa, a umidade e a sombra. No caso da Matinha do Pici, por estar localizada em uma área de desenvolvimento científico, há a possibilidade de contato com o bioma através de pesquisas, da promoção da educação ambiental ou até mesmo da simples apreciação que o local possibilita.
Em meados de fevereiro de 2015, a Universidade Federal do Ceará, por meio do então reitor Jesualdo Farias, sinalizou o apoio à criação da ARIE - o projeto estava parado na Câmara Municipal de Fortaleza desde o ano de sua proposição.
A previsão é de que o projeto saia do papel nos próximos meses.
João Alfredo fala sobre a criação da ARIE da Matinha do Pici:
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